E o tomate Maria, como está? Que tomate?


Alguns meses atrás, em todos os jornais e meios de comunicação, e consequentemente, em quase todas as rodas de conversa o tomate era o centro da atenção, estava em seu momento de estrelato!


Meses depois, como um participante de BBB após sua eliminação, ou o fim do carnaval para um cantor que lançou o hit do momento, os 15 minutos de fama do tomate acabaram.

Engraçado! Por quê o tomate deu tanta repercussão? Pensemos...

O tomate foi colocado como um vilão, como referência para o preço de todos os demais produtos da economia. Transformaram o preço do tomate em um índice de inflação!

Mas nós sabemos que não é coerente medir a inflação (aumento generalizado dos preços, de forma simplificada) do mercado utilizando-se apenas um produto. Já que ninguém consome toda sua renda em tomate! E se existem, devem ser um percentual insignificante da população.

Além disso, o tomate é um produto que possui sazonalidade, e que é passível e vulnerável a especulação.

Por essa razão os índices de preços são compostos por uma cesta de produtos diversificada.

Mas, e o preço do tomate?

De acordo com a página Notícias agrícolas, que apresenta diariamente o fechamento da cotação de produtos agrícolas comercializados nos Ceasas, o tomate fechou o dia custando entre R$8,00 e R$10,00 a caixa de 20kg, muito diferente dos meses em que estava cotado a R$10,00 o kg.

Mas o tomate não é importante mais...
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Autor: Unknown

Economista. Mestrando em economia na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Bacharel em Economia pela Universidade Regional do Cariri (URCA).
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